segunda-feira, junho 15
domingo, fevereiro 22
O Dilema do Século XXI
A grande questão da contemporaneidade mundial, é: como crescer sem destruir os recursos naturais? Os recursnos naturais, já não tão "abundantes" se constituem na única fonte de sustentabilidade do planeta. Como preservá-los, passou a ser um problema, não daqueles que os detêm mas um problema de todos e tem gerado muitas controvérsias, principalmente entre países ricos e pobres, aqueles com recursos totalmente exauridos, resultados de uma exploração predatória e esses com mais recursos ainda não totalmente explorados.Para começo de conversa, urge respondermos, não só como brasileiros, mas como cidadãos do mundo a uma série de perguntas mais que oportunas:
a) Que tipo de crescimento nós queremos? Que padrão de consumo queremos?
b) Quem serão os beneficiários desse “ crescimento”?
c) A quem interessa o nosso crescimento ou o nosso não crescimento?
Respondidas essas questões básicas, cabe-nos outra pergunta: se queremos, se desejamos o crescimento econômico nos moldes dos chamados países ricos e de “primeiro mundo”, como não cometer os mesmos erros que eles? Como crescer e proteger a nossa biodiversidade e ainda e principalmente, como proteger o homem da fome e da miséria? O seringueiro, as populações ribeirinhas, o nativo... Sim, porque não podemos jogar nas costas desses a responsabiliade pela preservação ambiental, até porque normalmente esses são aqueles que ficam s e m p r e com a menor parte do bolo. Não sabemos com quem vai ficar a maior parte, ou melhor, sabemos.
Indivíduos e economias enfrentam tradeoffs , nada é de graça, já dizia minha avó. Para se obter aquilo que se quer, temos que geralmente, abrir mão de outra coisa que gostamos. Tomar decisões entre essa ou aquela escolha, exige que se compare objetivos. Um tradeoff da sociedade atual: a escolha entre um meio ambiente protegido e uma desaceleração do crescimento ou um meio ambiente degradado e um alto nível de renda? Será que é possível fazermos essas escolhas? Ou isso é uma utopia dos tempos atuais? As normas e as leis ambientes exigem, por exemplo que as empresas reduzam o nível de poluição causado pelo seu processo produtivo, um claro exemplo de externalidade negativa. Com todas as exigências, também aumentam os custos de se produzir os bens e serviços. Com custos mais altos, lucros são menores, os salários pagos serão mais baixos ou ainda aumentam os preços, ou uma combinação disso tudo.
Sejam quais forem as opções de escolha, apenas o fato de sabermos que enfrentamos tradeoffs, não nos diz que decisão a tomar, no entanto reconhecê-los é importante para que as nossas decisões sejam acertadas ante a disponibilidade de opções. Também poderemos buscar na história recente, decisões não acertadas ou acertadas.
Fica a pergunta: devemos abrir mão de um ambiente preservado em troca da exploração de nossos recursos naturais ou devemos preservar o ambiente em detrimento do crescimento econômico? É possível ter as duas coisas: crescer sem esgotar os nossos recursos naturais? Como produzir mais alimentos para combater a fome no mundo utilizando um conceito de sustentabilidade? Opine.
a) Que tipo de crescimento nós queremos? Que padrão de consumo queremos?
b) Quem serão os beneficiários desse “ crescimento”?
c) A quem interessa o nosso crescimento ou o nosso não crescimento?
Respondidas essas questões básicas, cabe-nos outra pergunta: se queremos, se desejamos o crescimento econômico nos moldes dos chamados países ricos e de “primeiro mundo”, como não cometer os mesmos erros que eles? Como crescer e proteger a nossa biodiversidade e ainda e principalmente, como proteger o homem da fome e da miséria? O seringueiro, as populações ribeirinhas, o nativo... Sim, porque não podemos jogar nas costas desses a responsabiliade pela preservação ambiental, até porque normalmente esses são aqueles que ficam s e m p r e com a menor parte do bolo. Não sabemos com quem vai ficar a maior parte, ou melhor, sabemos.
Indivíduos e economias enfrentam tradeoffs , nada é de graça, já dizia minha avó. Para se obter aquilo que se quer, temos que geralmente, abrir mão de outra coisa que gostamos. Tomar decisões entre essa ou aquela escolha, exige que se compare objetivos. Um tradeoff da sociedade atual: a escolha entre um meio ambiente protegido e uma desaceleração do crescimento ou um meio ambiente degradado e um alto nível de renda? Será que é possível fazermos essas escolhas? Ou isso é uma utopia dos tempos atuais? As normas e as leis ambientes exigem, por exemplo que as empresas reduzam o nível de poluição causado pelo seu processo produtivo, um claro exemplo de externalidade negativa. Com todas as exigências, também aumentam os custos de se produzir os bens e serviços. Com custos mais altos, lucros são menores, os salários pagos serão mais baixos ou ainda aumentam os preços, ou uma combinação disso tudo.
Sejam quais forem as opções de escolha, apenas o fato de sabermos que enfrentamos tradeoffs, não nos diz que decisão a tomar, no entanto reconhecê-los é importante para que as nossas decisões sejam acertadas ante a disponibilidade de opções. Também poderemos buscar na história recente, decisões não acertadas ou acertadas.
Fica a pergunta: devemos abrir mão de um ambiente preservado em troca da exploração de nossos recursos naturais ou devemos preservar o ambiente em detrimento do crescimento econômico? É possível ter as duas coisas: crescer sem esgotar os nossos recursos naturais? Como produzir mais alimentos para combater a fome no mundo utilizando um conceito de sustentabilidade? Opine.
quinta-feira, fevereiro 12
RESUMO
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FLUXO CIRCULAR DA ECONOMIA
QUESTÕES INICIAIS
Em função da escassez, a sociedade organizada tem de dar conta de três questões...
O que produzir...
Ao produzirmos mais de um determinado tipo de bem, produziremos menos de um outro. Se não fosse dessa maneira, não haveria escassez de recursos.
Como produzir...
Ao produzirmos, temos de decidir sobre o uso da tecnologia e sobre o emprego de matérias-primas. Por exemplo, se decidirmos produzir casas, temos de definir se elas serão construídas com uma grande utilização de mão-de-obra e com técnicas artesanais ou se utilizaremos máquinas, equipamentos, técnicas intensivas de mão-de-obra e materiais padronizados.
Quem fica com os bens...
Precisamos desenvolver mecanismos para racionar os bens produzidos e dividi-los na sociedade. A grande questão aqui é analisar quais as forças e os determinantes dessa distribuição, já que esse é o campo da economia positiva. Se essa distribuição será justa ou não, é uma questão sujeita ao crivo da economia
normativa.
FLUXO CIRCULAR
Em linhas gerais, a Economia é constituída de dois setores – famílias e empresas. As famílias – no caso, domicílios – são proprietárias dos recursos produtivos – terra, trabalho, capital e tecnologia –, os quais são alugados ou vendidos às empresas, que os utilizam como insumos em seu processo de produção.
De posse da renda, as famílias adquirem os bens produzidos pelas empresas, as quais – com o dinheiro recebido – pagam pelo uso dos fatores de produção. Logo, esse processo imprime à economia um fluxo circular – Modelo de Fluxo Circular.
CÍRCULOS INTERNO E EXTERNO
Segundo o Modelo de Fluxo Circular, existem dois círculos:
...o círculo interno apresenta a movimentação física dos bens produzidos e dos fatores de produção utilizados.
...o círculo externo apresenta os fluxos monetários, representados por despesas de consumo das famílias, e os pagamentos feitos pelas empresas às famílias proprietárias dos fatores de produção.
Por se tratar de um modelo simplificado – ele deixa de lado o governo, o comércio exterior, a poupança e o investimento –, o Modelo de Fluxo Circular mostra que, desse processo, originam-se dois grandes mercados – o de produção/consumo e o de remuneração dos fatores/renda.
quarta-feira, fevereiro 11
O DISCURSO DE POSSE DE BARAK OBAMA
Meus caros concidadãos
Estou aqui hoje humildemente diante da tarefa que temos pela frente, grato pela confiança que vocês depositaram em mim, ciente dos sacrifícios suportados por nossos ancestrais. Agradeço ao presidente Bush pelos serviços que prestou à nação, assim como pela generosidade e a cooperação que ele demonstrou durante esta transição.
Quarenta e quatro americanos já fizeram o juramento presidencial. As palavras foram pronunciadas durante marés ascendentes de prosperidade e nas águas plácidas da paz. Mas de vez em quando o juramento é feito entre nuvens carregadas e tempestades violentas. Nesses momentos, a América seguiu em frente não apenas por causa da visão ou da habilidade dos que ocupavam os altos cargos, mas porque nós, o povo, permanecemos fiéis aos ideais de nossos antepassados e leais aos nossos documentos fundamentais. Assim foi. Assim deve ser para esta geração de americanos. Que estamos em meio a uma crise hoje é bem sabido. Nossa nação está em guerra, contra uma ampla rede de violência e ódio. Nossa economia está gravemente enfraquecida, uma consequência da cobiça e da irresponsabilidade de alguns, mas também de nosso fracasso coletivo em fazer escolhas difíceis e preparar o país para uma nova era. Lares foram perdidos; empregos, cortados; empresas, fechadas. Nosso sistema de saúde é caro demais; nossas escolas falham para muitos; e cada dia traz novas evidências de que os modos como usamos a energia reforçam nossos adversários e ameaçam nosso planeta. Esses são indicadores de crise, sujeitos a dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profundo, é o desgaste da confiança em todo o nosso país — um temor persistente de que o declínio da América é inevitável, e que a próxima geração deve reduzir suas perspectivas. Hoje eu lhes digo que os desafios que enfrentamos são reais. São sérios e são muitos. Eles não serão resolvidos facilmente ou em um curto período de tempo. Mas saiba disto, América — eles serão resolvidos. Neste dia, estamos reunidos porque escolhemos a esperança acima do medo, a unidade de objetivos acima do conflito e da discórdia. Neste dia, viemos proclamar o fim dos sentimentos mesquinhos e das falsas promessas, das recriminações e dos dogmas desgastados que por tanto tempo estrangularam nossa política. Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras da escritura, chegou o tempo de pôr de lado as coisas infantis. Chegou o tempo de reafirmar nosso espírito resistente; de escolher nossa melhor história; de levar adiante esse dom precioso, essa nobre ideia, transmitida de geração em geração: a promessa dada por Deus de que todos são iguais, todos são livres e todos merecem a oportunidade de perseguir sua plena medida de felicidade. Ao reafirmar a grandeza de nossa nação, compreendemos que a grandeza nunca é um fato consumado. Deve ser merecida. Nossa jornada nunca foi de tomar atalhos ou de nos conformar com menos. Não foi um caminho para os fracos de espírito — para os que preferem o lazer ao trabalho, ou buscam apenas os prazeres da riqueza e da fama. Foram, sobretudo, os que assumem riscos, os que fazem coisas — alguns célebres, mas com maior frequência homens e mulheres obscuros em seu labor, que nos levaram pelo longo e acidentado caminho rumo à prosperidade e à liberdade. Por nós, eles empacotaram seus poucos bens terrenos e viajaram através de oceanos em busca de uma nova vida. Por nós, eles suaram nas oficinas e colonizaram o Oeste; suportaram chicotadas cortantes e lavraram a terra dura. Por nós, eles lutaram e morreram, em lugares como Concord e Gettysburg, na Normandia e em Khe Sahn. Incansavelmente, esses homens e mulheres lutaram, se sacrificaram e trabalharam até ralar as mãos para que pudéssemos ter uma vida melhor. Eles viam a América como algo maior que a soma de nossas ambições individuais; maior que todas as diferenças de nascimento, riqueza ou facção. Esta é a jornada que continuamos hoje. Ainda somos a nação mais próspera e poderosa da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que quando esta crise começou. Nossas mentes não são menos criativas, nossos produtos e serviços não menos necessários do que foram na semana passada, no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade continua grande. Mas nosso tempo de repudiar mudanças, de proteger interesses limitados e de protelar decisões desagradáveis — esse tempo certamente já passou. A partir de hoje, devemos nos reerguer, sacudir a poeira e começar novamente o trabalho de refazer a América. Para todo lugar aonde olharmos há trabalho a ser feito. A situação da economia pede ação ousada e rápida, e vamos agir — não apenas para criar novos empregos, mas depositar novas bases para o crescimento. Vamos construir estradas e pontes, as redes elétricas e linhas digitais que alimentam nosso comércio e nos unem. Vamos restabelecer a ciência a seu devido lugar e utilizar as maravilhas da tecnologia para melhorar a qualidade dos serviços de saúde e reduzir seus custos. Vamos domar o sol, os ventos e o solo para movimentar nossos carros e fábricas. E vamos transformar nossas escolas, colégios e universidades para suprir as demandas de uma nova era. Tudo isso nós podemos fazer. E tudo isso faremos.
Agora, há alguns que questionam a escala de nossas ambições — que sugerem que nosso sistema não pode tolerar um excesso de grandes planos. Suas memórias são curtas. Pois eles esqueceram o que este país já fez; o que homens e mulheres livres podem conseguir quando a imaginação se une ao objetivo comum, e a necessidade à coragem. O que os cínicos não entendem é que o chão se moveu sob eles — que as discussões políticas mofadas que nos consumiram por tanto tempo não servem mais. A pergunta que fazemos hoje não é se nosso governo é grande demais ou pequeno demais, mas se ele funciona — se ele ajuda as famílias a encontrar empregos com salários decentes, tratamentos que possam pagar, uma aposentadoria digna. Quando a resposta for sim, pretendemos seguir adiante. Quando a resposta for não, os programas terminarão. E aqueles de nós que administram os dólares públicos terão de prestar contas — gastar sabiamente, reformar os maus hábitos e fazer nossos negócios à luz do dia — porque somente então poderemos restaurar a confiança vital entre uma população e seu governo. Tampouco enfrentamos a questão de se o mercado é uma força do bem ou do mal. Seu poder de gerar riqueza e expandir a liberdade é inigualável, mas esta crise nos lembrou de que sem um olhar vigilante o mercado pode sair do controle — e que uma nação não pode prosperar por muito tempo quando favorece apenas os prósperos. O sucesso de nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho de nosso Produto Interno Bruto, mas do alcance de nossa prosperidade; de nossa capacidade de estender oportunidades a todos os corações dispostos — não por caridade, mas porque é o caminho mais certeiro para o nosso bem comum.
Quanto a nossa defesa comum, rejeitamos como falsa a opção entre nossa segurança e nossos ideais. Nossos pais fundadores, diante de perigos que mal podemos imaginar, redigiram uma carta para garantir o regime da lei e os direitos do homem, uma carta expandida pelo sangue de gerações. Aqueles ideais ainda iluminam o mundo, e não vamos abandoná-los em nome da conveniência.
E assim, para todos os outros povos e governos que nos observam hoje, das maiores capitais à pequena aldeia onde meu pai nasceu: saibam que a América é amiga de toda nação e de todo homem, mulher e criança que busque um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos para liderar novamente. Lembrem que as gerações passadas enfrentaram o fascismo e o comunismo não apenas com mísseis e tanques, mas com sólidas alianças e convicções duradouras. Elas compreenderam que somente nossa força não é capaz de nos proteger, nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Pelo contrário, elas sabiam que nosso poder aumenta através de seu uso prudente; nossa segurança emana da justeza de nossa causa, da força de nosso exemplo, das qualidades moderadoras da humildade e da contenção. Somos os mantenedores desse legado. Conduzidos por esses princípios mais uma vez, podemos enfrentar essas novas ameaças que exigem um esforço ainda maior — maior cooperação e compreensão entre as nações. Vamos começar de maneira responsável a deixar o Iraque para sua população, e forjar uma paz duramente conquistada no Afeganistão. Com antigos amigos e ex-inimigos, trabalharemos incansavelmente para reduzir a ameaça nuclear e reverter o espectro do aquecimento do planeta. Não pediremos desculpas por nosso modo de vida, nem vacilaremos em sua defesa, e aos que buscam impor seus objetivos provocando o terror e assassinando inocentes dizemos hoje que nosso espírito está mais forte e não pode ser dobrado; vocês não podem nos superar, e nós os derrotaremos. Pois sabemos que nossa herança de colcha de retalhos é uma força, e não uma fraqueza. Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus — e de descrentes. Somos formados por todas as línguas e culturas, saídos de todos os cantos desta Terra; e como provamos o sabor amargo da guerra civil e da segregação, e emergimos daquele capítulo escuro mais fortes e mais unidos, só podemos acreditar que os antigos ódios um dia passarão; que as linhas divisórias logo se dissolverão; que, conforme o mundo se tornar menor, nossa humanidade comum se revelará; e que a América deve exercer seu papel trazendo uma nova era de paz. Ao mundo muçulmano, buscamos um novo caminho à frente, baseado no interesse mútuo e no respeito mútuo. Para os líderes de todo o mundo que buscam semear conflito, ou culpam o Ocidente pelos males de sua sociedade — saibam que seu povo os julgará pelo que vocês podem construir, e não pelo que vocês destroem. Para os que se agarram ao poder através da corrupção e da fraude e do silenciamento dos dissidentes, saibam que vocês estão no lado errado da história; mas que lhes estenderemos a mão se quiserem abrir seu punho cerrado. Aos povos das nações pobres, prometemos trabalhar ao seu lado para fazer suas fazendas florescer e deixar fluir águas limpas; alimentar corpos famintos e nutrir mentes famintas. E para as nações como a nossa, que gozam de relativa abundância, dizemos que não podemos mais suportar a indiferença pelos que sofrem fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem pensar nas consequências. Pois o mundo mudou, e devemos mudar com ele. Ao considerar o caminho que se desdobra a nossa frente, lembramos com humilde gratidão daqueles bravos americanos que, nesta mesma hora, patrulham desertos longínquos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos dizer hoje, assim como os heróis caídos que repousam em Arlington sussurram através dos tempos. Nós os honramos não só porque são os guardiões de nossa liberdade, mas porque eles personificam o espírito de servir; a disposição para encontrar significado em algo maior que eles mesmos. No entanto, neste momento — um momento que definirá uma geração — é exatamente esse espírito que deve habitar em todos nós. Pois por mais que o governo possa fazer e deva fazer, afinal é com a fé e a determinação do povo americano que a nação conta. É a bondade de hospedar um estranho quando os diques se rompem, o altruísmo de trabalhadores que preferem reduzir seus horários a ver um amigo perder o emprego, que nos fazem atravessar as horas mais sombrias. É a coragem do bombeiro para subir uma escada cheia de fumaça, mas também a disposição de um pai a alimentar seu filho, o que finalmente decide nosso destino. Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com que os enfrentamos podem ser novos. Mas os valores de que depende nosso sucesso — trabalho duro e honestidade, coragem e justiça, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo — essas são coisas antigas. São coisas verdadeiras. Elas têm sido a força silenciosa do progresso durante toda a nossa história. O que é exigido de nós hoje é uma nova era de responsabilidade — um reconhecimento, por parte de todos os americanos, de que temos deveres para nós mesmos, nossa nação e o mundo, deveres que não aceitamos resmungando, mas sim agarramos alegremente, firmes no conhecimento de que não há nada tão satisfatório para o espírito, tão definidor de nosso caráter, do que dar tudo o que podemos em uma tarefa difícil. Esse é o preço e a promessa da cidadania. Essa é a fonte de nossa confiança — o conhecimento de que Deus nos chama para moldar um destino incerto. Esse é o significado de nossa liberdade e nosso credo — a razão por que homens e mulheres e crianças de todas as raças e todas as fés podem se unir em comemoração neste magnífico espaço, e por que um homem cujo pai, menos de 60 anos atrás, talvez não fosse atendido em um restaurante local hoje pode se colocar diante de vocês para fazer o juramento mais sagrado. Por isso vamos marcar este dia com lembranças, de quem somos e do longo caminho que percorremos. No ano do nascimento da América, no mês mais frio, um pequeno bando de patriotas se amontoava junto a débeis fogueiras nas margens de um rio gelado. A capital fora abandonada. O inimigo avançava. A neve estava manchada de sangue. No momento em que o resultado de nossa revolução era mais duvidoso, o pai de nossa nação ordenou que estas palavras fossem lidas para o povo: "Que seja dito ao mundo futuro … que na profundidade do inverno, quando nada exceto esperança e virtude poderiam sobreviver … que a cidade e o país, alarmados diante de um perigo comum, avançaram para enfrentá-lo". A América, diante de nossos perigos comuns, neste inverno de nossa dificuldade, vamos nos lembrar dessas palavras atemporais. Com esperança e virtude, vamos enfrentar mais uma vez as correntes geladas, e suportar o que vier. Que seja dito pelos filhos de nossos filhos que quando fomos testados nos recusamos a deixar esta jornada terminar, não viramos as costas nem vacilamos; e com os olhos fixos no horizonte e com a graça de Deus sobre nós, levamos adiante o grande dom da liberdade e o entregamos em segurança às futuras gerações. Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
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Estou aqui hoje humildemente diante da tarefa que temos pela frente, grato pela confiança que vocês depositaram em mim, ciente dos sacrifícios suportados por nossos ancestrais. Agradeço ao presidente Bush pelos serviços que prestou à nação, assim como pela generosidade e a cooperação que ele demonstrou durante esta transição.
Quarenta e quatro americanos já fizeram o juramento presidencial. As palavras foram pronunciadas durante marés ascendentes de prosperidade e nas águas plácidas da paz. Mas de vez em quando o juramento é feito entre nuvens carregadas e tempestades violentas. Nesses momentos, a América seguiu em frente não apenas por causa da visão ou da habilidade dos que ocupavam os altos cargos, mas porque nós, o povo, permanecemos fiéis aos ideais de nossos antepassados e leais aos nossos documentos fundamentais. Assim foi. Assim deve ser para esta geração de americanos. Que estamos em meio a uma crise hoje é bem sabido. Nossa nação está em guerra, contra uma ampla rede de violência e ódio. Nossa economia está gravemente enfraquecida, uma consequência da cobiça e da irresponsabilidade de alguns, mas também de nosso fracasso coletivo em fazer escolhas difíceis e preparar o país para uma nova era. Lares foram perdidos; empregos, cortados; empresas, fechadas. Nosso sistema de saúde é caro demais; nossas escolas falham para muitos; e cada dia traz novas evidências de que os modos como usamos a energia reforçam nossos adversários e ameaçam nosso planeta. Esses são indicadores de crise, sujeitos a dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profundo, é o desgaste da confiança em todo o nosso país — um temor persistente de que o declínio da América é inevitável, e que a próxima geração deve reduzir suas perspectivas. Hoje eu lhes digo que os desafios que enfrentamos são reais. São sérios e são muitos. Eles não serão resolvidos facilmente ou em um curto período de tempo. Mas saiba disto, América — eles serão resolvidos. Neste dia, estamos reunidos porque escolhemos a esperança acima do medo, a unidade de objetivos acima do conflito e da discórdia. Neste dia, viemos proclamar o fim dos sentimentos mesquinhos e das falsas promessas, das recriminações e dos dogmas desgastados que por tanto tempo estrangularam nossa política. Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras da escritura, chegou o tempo de pôr de lado as coisas infantis. Chegou o tempo de reafirmar nosso espírito resistente; de escolher nossa melhor história; de levar adiante esse dom precioso, essa nobre ideia, transmitida de geração em geração: a promessa dada por Deus de que todos são iguais, todos são livres e todos merecem a oportunidade de perseguir sua plena medida de felicidade. Ao reafirmar a grandeza de nossa nação, compreendemos que a grandeza nunca é um fato consumado. Deve ser merecida. Nossa jornada nunca foi de tomar atalhos ou de nos conformar com menos. Não foi um caminho para os fracos de espírito — para os que preferem o lazer ao trabalho, ou buscam apenas os prazeres da riqueza e da fama. Foram, sobretudo, os que assumem riscos, os que fazem coisas — alguns célebres, mas com maior frequência homens e mulheres obscuros em seu labor, que nos levaram pelo longo e acidentado caminho rumo à prosperidade e à liberdade. Por nós, eles empacotaram seus poucos bens terrenos e viajaram através de oceanos em busca de uma nova vida. Por nós, eles suaram nas oficinas e colonizaram o Oeste; suportaram chicotadas cortantes e lavraram a terra dura. Por nós, eles lutaram e morreram, em lugares como Concord e Gettysburg, na Normandia e em Khe Sahn. Incansavelmente, esses homens e mulheres lutaram, se sacrificaram e trabalharam até ralar as mãos para que pudéssemos ter uma vida melhor. Eles viam a América como algo maior que a soma de nossas ambições individuais; maior que todas as diferenças de nascimento, riqueza ou facção. Esta é a jornada que continuamos hoje. Ainda somos a nação mais próspera e poderosa da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que quando esta crise começou. Nossas mentes não são menos criativas, nossos produtos e serviços não menos necessários do que foram na semana passada, no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade continua grande. Mas nosso tempo de repudiar mudanças, de proteger interesses limitados e de protelar decisões desagradáveis — esse tempo certamente já passou. A partir de hoje, devemos nos reerguer, sacudir a poeira e começar novamente o trabalho de refazer a América. Para todo lugar aonde olharmos há trabalho a ser feito. A situação da economia pede ação ousada e rápida, e vamos agir — não apenas para criar novos empregos, mas depositar novas bases para o crescimento. Vamos construir estradas e pontes, as redes elétricas e linhas digitais que alimentam nosso comércio e nos unem. Vamos restabelecer a ciência a seu devido lugar e utilizar as maravilhas da tecnologia para melhorar a qualidade dos serviços de saúde e reduzir seus custos. Vamos domar o sol, os ventos e o solo para movimentar nossos carros e fábricas. E vamos transformar nossas escolas, colégios e universidades para suprir as demandas de uma nova era. Tudo isso nós podemos fazer. E tudo isso faremos.
Agora, há alguns que questionam a escala de nossas ambições — que sugerem que nosso sistema não pode tolerar um excesso de grandes planos. Suas memórias são curtas. Pois eles esqueceram o que este país já fez; o que homens e mulheres livres podem conseguir quando a imaginação se une ao objetivo comum, e a necessidade à coragem. O que os cínicos não entendem é que o chão se moveu sob eles — que as discussões políticas mofadas que nos consumiram por tanto tempo não servem mais. A pergunta que fazemos hoje não é se nosso governo é grande demais ou pequeno demais, mas se ele funciona — se ele ajuda as famílias a encontrar empregos com salários decentes, tratamentos que possam pagar, uma aposentadoria digna. Quando a resposta for sim, pretendemos seguir adiante. Quando a resposta for não, os programas terminarão. E aqueles de nós que administram os dólares públicos terão de prestar contas — gastar sabiamente, reformar os maus hábitos e fazer nossos negócios à luz do dia — porque somente então poderemos restaurar a confiança vital entre uma população e seu governo. Tampouco enfrentamos a questão de se o mercado é uma força do bem ou do mal. Seu poder de gerar riqueza e expandir a liberdade é inigualável, mas esta crise nos lembrou de que sem um olhar vigilante o mercado pode sair do controle — e que uma nação não pode prosperar por muito tempo quando favorece apenas os prósperos. O sucesso de nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho de nosso Produto Interno Bruto, mas do alcance de nossa prosperidade; de nossa capacidade de estender oportunidades a todos os corações dispostos — não por caridade, mas porque é o caminho mais certeiro para o nosso bem comum.
Quanto a nossa defesa comum, rejeitamos como falsa a opção entre nossa segurança e nossos ideais. Nossos pais fundadores, diante de perigos que mal podemos imaginar, redigiram uma carta para garantir o regime da lei e os direitos do homem, uma carta expandida pelo sangue de gerações. Aqueles ideais ainda iluminam o mundo, e não vamos abandoná-los em nome da conveniência.
E assim, para todos os outros povos e governos que nos observam hoje, das maiores capitais à pequena aldeia onde meu pai nasceu: saibam que a América é amiga de toda nação e de todo homem, mulher e criança que busque um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos para liderar novamente. Lembrem que as gerações passadas enfrentaram o fascismo e o comunismo não apenas com mísseis e tanques, mas com sólidas alianças e convicções duradouras. Elas compreenderam que somente nossa força não é capaz de nos proteger, nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Pelo contrário, elas sabiam que nosso poder aumenta através de seu uso prudente; nossa segurança emana da justeza de nossa causa, da força de nosso exemplo, das qualidades moderadoras da humildade e da contenção. Somos os mantenedores desse legado. Conduzidos por esses princípios mais uma vez, podemos enfrentar essas novas ameaças que exigem um esforço ainda maior — maior cooperação e compreensão entre as nações. Vamos começar de maneira responsável a deixar o Iraque para sua população, e forjar uma paz duramente conquistada no Afeganistão. Com antigos amigos e ex-inimigos, trabalharemos incansavelmente para reduzir a ameaça nuclear e reverter o espectro do aquecimento do planeta. Não pediremos desculpas por nosso modo de vida, nem vacilaremos em sua defesa, e aos que buscam impor seus objetivos provocando o terror e assassinando inocentes dizemos hoje que nosso espírito está mais forte e não pode ser dobrado; vocês não podem nos superar, e nós os derrotaremos. Pois sabemos que nossa herança de colcha de retalhos é uma força, e não uma fraqueza. Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus — e de descrentes. Somos formados por todas as línguas e culturas, saídos de todos os cantos desta Terra; e como provamos o sabor amargo da guerra civil e da segregação, e emergimos daquele capítulo escuro mais fortes e mais unidos, só podemos acreditar que os antigos ódios um dia passarão; que as linhas divisórias logo se dissolverão; que, conforme o mundo se tornar menor, nossa humanidade comum se revelará; e que a América deve exercer seu papel trazendo uma nova era de paz. Ao mundo muçulmano, buscamos um novo caminho à frente, baseado no interesse mútuo e no respeito mútuo. Para os líderes de todo o mundo que buscam semear conflito, ou culpam o Ocidente pelos males de sua sociedade — saibam que seu povo os julgará pelo que vocês podem construir, e não pelo que vocês destroem. Para os que se agarram ao poder através da corrupção e da fraude e do silenciamento dos dissidentes, saibam que vocês estão no lado errado da história; mas que lhes estenderemos a mão se quiserem abrir seu punho cerrado. Aos povos das nações pobres, prometemos trabalhar ao seu lado para fazer suas fazendas florescer e deixar fluir águas limpas; alimentar corpos famintos e nutrir mentes famintas. E para as nações como a nossa, que gozam de relativa abundância, dizemos que não podemos mais suportar a indiferença pelos que sofrem fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem pensar nas consequências. Pois o mundo mudou, e devemos mudar com ele. Ao considerar o caminho que se desdobra a nossa frente, lembramos com humilde gratidão daqueles bravos americanos que, nesta mesma hora, patrulham desertos longínquos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos dizer hoje, assim como os heróis caídos que repousam em Arlington sussurram através dos tempos. Nós os honramos não só porque são os guardiões de nossa liberdade, mas porque eles personificam o espírito de servir; a disposição para encontrar significado em algo maior que eles mesmos. No entanto, neste momento — um momento que definirá uma geração — é exatamente esse espírito que deve habitar em todos nós. Pois por mais que o governo possa fazer e deva fazer, afinal é com a fé e a determinação do povo americano que a nação conta. É a bondade de hospedar um estranho quando os diques se rompem, o altruísmo de trabalhadores que preferem reduzir seus horários a ver um amigo perder o emprego, que nos fazem atravessar as horas mais sombrias. É a coragem do bombeiro para subir uma escada cheia de fumaça, mas também a disposição de um pai a alimentar seu filho, o que finalmente decide nosso destino. Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com que os enfrentamos podem ser novos. Mas os valores de que depende nosso sucesso — trabalho duro e honestidade, coragem e justiça, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo — essas são coisas antigas. São coisas verdadeiras. Elas têm sido a força silenciosa do progresso durante toda a nossa história. O que é exigido de nós hoje é uma nova era de responsabilidade — um reconhecimento, por parte de todos os americanos, de que temos deveres para nós mesmos, nossa nação e o mundo, deveres que não aceitamos resmungando, mas sim agarramos alegremente, firmes no conhecimento de que não há nada tão satisfatório para o espírito, tão definidor de nosso caráter, do que dar tudo o que podemos em uma tarefa difícil. Esse é o preço e a promessa da cidadania. Essa é a fonte de nossa confiança — o conhecimento de que Deus nos chama para moldar um destino incerto. Esse é o significado de nossa liberdade e nosso credo — a razão por que homens e mulheres e crianças de todas as raças e todas as fés podem se unir em comemoração neste magnífico espaço, e por que um homem cujo pai, menos de 60 anos atrás, talvez não fosse atendido em um restaurante local hoje pode se colocar diante de vocês para fazer o juramento mais sagrado. Por isso vamos marcar este dia com lembranças, de quem somos e do longo caminho que percorremos. No ano do nascimento da América, no mês mais frio, um pequeno bando de patriotas se amontoava junto a débeis fogueiras nas margens de um rio gelado. A capital fora abandonada. O inimigo avançava. A neve estava manchada de sangue. No momento em que o resultado de nossa revolução era mais duvidoso, o pai de nossa nação ordenou que estas palavras fossem lidas para o povo: "Que seja dito ao mundo futuro … que na profundidade do inverno, quando nada exceto esperança e virtude poderiam sobreviver … que a cidade e o país, alarmados diante de um perigo comum, avançaram para enfrentá-lo". A América, diante de nossos perigos comuns, neste inverno de nossa dificuldade, vamos nos lembrar dessas palavras atemporais. Com esperança e virtude, vamos enfrentar mais uma vez as correntes geladas, e suportar o que vier. Que seja dito pelos filhos de nossos filhos que quando fomos testados nos recusamos a deixar esta jornada terminar, não viramos as costas nem vacilamos; e com os olhos fixos no horizonte e com a graça de Deus sobre nós, levamos adiante o grande dom da liberdade e o entregamos em segurança às futuras gerações. Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
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EMPREENDEDOR
QUEM É, E O QUE FAZ PARA OBTER SUCESSO?
EMPREENDEDOR é aquele que tem e realiza visões. Para o economista austríaco Joseph Schumpeter “O empreendedor é o agente do processo de destruição criativa, é o impulso fundamental que aciona e mantém em marcha o motor capitalista”. Para ele o desenvolvimento econômico está associado ao empreendedor, pela sua constante inovação e desenvolvimento de oportunidades de negócio. O empreendedor é aquela pessoa que cria novos produtos, novos processos e novos mercados.
O conceito de empreendedor pode ser aplicado a toda pessoa que desenvolve inovações. Aplica-se também a funcionários de uma organização que introduzem inovações no seu produto/trabalho. Para trabalhadores/empregados o conceito também se aplica. Se um trabalhador não for empreendedor ele poderá não conseguir vender seus serviços. Diversas pesquisas que têm sido realizadas nos últimos anos, definem algumas atitudes ou características que são encontradas nos empreendedores:
1) Assumir riscos – têm coragem para enfrentar desafios e escolhem os melhores cminhos. Não se arriscam inconscientemente, mas assumem riscos reais e calculados.
2) Liderança – delegam responsabilidades e obtém das pessoas o melhor para resolver problemas e concretizar sua visão.
3) Senso de Oportunidade – vêem oportunidade onde todos vêm ameaças. Estão sempre ligados ao que acontece à sua volta e identificam tendências e necessidades, atuais e futuras, da pessoas.
4) Persistência – não se intimidam perante as situações difíceis e têm determinação para remover barreiras.
5) Visão global da organização – não têm somente visão do produto. Vêem a organização como um processo de satisfação das necessidades dos clientes. Conhecem o ramo de atividade, os concorrentes, os clientes e os fornecedores. Mantêm-se atualizados permanentemente.
6) Espírito Inovador – nunca se acomodam. Têm energia e trabalham incansavelmente para atingir os objetivos. São sonhadores e querem fazer bem feito.
7) Iniciativa/motivação – estão sempre motivados e se dedicam ao que estão fazendo.
8) Orientação para resultados/objetivos – são orientados para o futuro, para o longo prazo.
9) Reage bem aos fracassos – utilizam os fracassos para aprender e não se desanimam. Tratam o fracasso como uma oportunidade e reformulam estratégias. Buscam ajuda, pois gostam de aprender.
10) Dinheiro como unidade de medida – utilizam e aceitam o dinheiro como unidade de medida de seu desempenho e sucesso.
Você pode estar pensando: Nunca vou ser empreendedor. Engano. Pesquisas indicam que as características empreendedoras encontradas nas pessoas não são genéticas. E nada indica que uma pessoa que tenha todas essas características obterá sucesso no mundo dos negócios. Portanto, mãos à obra, e vamos todos mudar nossos comportamentos, tronando-nos mais empreendedores.
LUÍSA
As férias de Julho não foram muito boas para Luísa, que passara um longo tempo sem voltar à sua cidade aos finais de semana por conta de sua dedicação quase que exclusiva às idéias de sua empresa. Ao voltar a Ponte Nova teve várias surpresas desagradáveis. Descobriu que sua família já planejava seu casamento e sua lua-de-mel, além de já ter acertado com Drº Luiz, dono de uma clínica odontológica muito respeitada na cidade, onde ela iria trabalhar com um ótimo salário após sua formatura. Luísa fica visivelmente triste e não sabe como sair dessa situação e resolve procurar o professor Pedro novamente para aconselhá-la. Ele sugere a Luísa a começar a pensar em um padrinho para sua empresa. Ocorre o rompimento de seu namoro com Delcídio e, mais a frente, inicia o namoro com seu colaborador Eduardo. Logo ela lembra do Srº André, um empresário muito rico, dono de uma fábrica de biscoitos e com uma excelente e vasta experiência. Depois de várias tentativas, finalmente consegue marcar uma audiência com o empresário para expor suas idéias. Apesar da apreensão, já que tratava-se de um homem rico e ocupado.
Este empresário na expectativa de que ele possa ser o seu padrinho. O empresário se mostra muito satisfeito ao examinar o plano de negócios apresentado e decide aceitar ser padrinho da empresa de Luísa. Ao conhecer o novo namorado de sua irmã, Luísa é aconselhada a procurar o INSOFT e o clube de empreendedores para ajudá-la na abertura do seu empreendimento. Porém, com a formatura se aproximando, Luísa é escolhida para ser oradora da sua turma, o que deixa sua mãe muito feliz. Mas a protagonista da história continua mantendo-se ocupada com os preparativos finais de abertura para sua empresa. Seu namorado Eduardo começa, a partir daí, a ficar desconfiado de Luísa e começa a segue-la pelas ruas de Belo Horizonte.
Dolabella mostra neste trecho da história que, para o sucesso do empreeendedor, além de uma boa idéia e de persistência , é muito importante mirar-se em exemplos bem sucedidos, como verificado no caso de seu novo padrinho: um homem de origem humilde, que iniciou seu império como balconista de mercearia. Além de auxiliá-la com seu exemplo, ainda pode formar uma parceria financeira. Da mesma maneira, ao tomar contato com o clube de empreendedores, Luísa aumenta seu nível de aprofundamento no segmento empresarial.
QUEM É, E O QUE FAZ PARA OBTER SUCESSO?
EMPREENDEDOR é aquele que tem e realiza visões. Para o economista austríaco Joseph Schumpeter “O empreendedor é o agente do processo de destruição criativa, é o impulso fundamental que aciona e mantém em marcha o motor capitalista”. Para ele o desenvolvimento econômico está associado ao empreendedor, pela sua constante inovação e desenvolvimento de oportunidades de negócio. O empreendedor é aquela pessoa que cria novos produtos, novos processos e novos mercados.
O conceito de empreendedor pode ser aplicado a toda pessoa que desenvolve inovações. Aplica-se também a funcionários de uma organização que introduzem inovações no seu produto/trabalho. Para trabalhadores/empregados o conceito também se aplica. Se um trabalhador não for empreendedor ele poderá não conseguir vender seus serviços. Diversas pesquisas que têm sido realizadas nos últimos anos, definem algumas atitudes ou características que são encontradas nos empreendedores:
1) Assumir riscos – têm coragem para enfrentar desafios e escolhem os melhores cminhos. Não se arriscam inconscientemente, mas assumem riscos reais e calculados.
2) Liderança – delegam responsabilidades e obtém das pessoas o melhor para resolver problemas e concretizar sua visão.
3) Senso de Oportunidade – vêem oportunidade onde todos vêm ameaças. Estão sempre ligados ao que acontece à sua volta e identificam tendências e necessidades, atuais e futuras, da pessoas.
4) Persistência – não se intimidam perante as situações difíceis e têm determinação para remover barreiras.
5) Visão global da organização – não têm somente visão do produto. Vêem a organização como um processo de satisfação das necessidades dos clientes. Conhecem o ramo de atividade, os concorrentes, os clientes e os fornecedores. Mantêm-se atualizados permanentemente.
6) Espírito Inovador – nunca se acomodam. Têm energia e trabalham incansavelmente para atingir os objetivos. São sonhadores e querem fazer bem feito.
7) Iniciativa/motivação – estão sempre motivados e se dedicam ao que estão fazendo.
8) Orientação para resultados/objetivos – são orientados para o futuro, para o longo prazo.
9) Reage bem aos fracassos – utilizam os fracassos para aprender e não se desanimam. Tratam o fracasso como uma oportunidade e reformulam estratégias. Buscam ajuda, pois gostam de aprender.
10) Dinheiro como unidade de medida – utilizam e aceitam o dinheiro como unidade de medida de seu desempenho e sucesso.
Você pode estar pensando: Nunca vou ser empreendedor. Engano. Pesquisas indicam que as características empreendedoras encontradas nas pessoas não são genéticas. E nada indica que uma pessoa que tenha todas essas características obterá sucesso no mundo dos negócios. Portanto, mãos à obra, e vamos todos mudar nossos comportamentos, tronando-nos mais empreendedores.
LUÍSA
As férias de Julho não foram muito boas para Luísa, que passara um longo tempo sem voltar à sua cidade aos finais de semana por conta de sua dedicação quase que exclusiva às idéias de sua empresa. Ao voltar a Ponte Nova teve várias surpresas desagradáveis. Descobriu que sua família já planejava seu casamento e sua lua-de-mel, além de já ter acertado com Drº Luiz, dono de uma clínica odontológica muito respeitada na cidade, onde ela iria trabalhar com um ótimo salário após sua formatura. Luísa fica visivelmente triste e não sabe como sair dessa situação e resolve procurar o professor Pedro novamente para aconselhá-la. Ele sugere a Luísa a começar a pensar em um padrinho para sua empresa. Ocorre o rompimento de seu namoro com Delcídio e, mais a frente, inicia o namoro com seu colaborador Eduardo. Logo ela lembra do Srº André, um empresário muito rico, dono de uma fábrica de biscoitos e com uma excelente e vasta experiência. Depois de várias tentativas, finalmente consegue marcar uma audiência com o empresário para expor suas idéias. Apesar da apreensão, já que tratava-se de um homem rico e ocupado.
Este empresário na expectativa de que ele possa ser o seu padrinho. O empresário se mostra muito satisfeito ao examinar o plano de negócios apresentado e decide aceitar ser padrinho da empresa de Luísa. Ao conhecer o novo namorado de sua irmã, Luísa é aconselhada a procurar o INSOFT e o clube de empreendedores para ajudá-la na abertura do seu empreendimento. Porém, com a formatura se aproximando, Luísa é escolhida para ser oradora da sua turma, o que deixa sua mãe muito feliz. Mas a protagonista da história continua mantendo-se ocupada com os preparativos finais de abertura para sua empresa. Seu namorado Eduardo começa, a partir daí, a ficar desconfiado de Luísa e começa a segue-la pelas ruas de Belo Horizonte.
Dolabella mostra neste trecho da história que, para o sucesso do empreeendedor, além de uma boa idéia e de persistência , é muito importante mirar-se em exemplos bem sucedidos, como verificado no caso de seu novo padrinho: um homem de origem humilde, que iniciou seu império como balconista de mercearia. Além de auxiliá-la com seu exemplo, ainda pode formar uma parceria financeira. Da mesma maneira, ao tomar contato com o clube de empreendedores, Luísa aumenta seu nível de aprofundamento no segmento empresarial.
Quer saber o resto dessa história? Breve aqui próximos capítulos...
TEORIA ECONÔMICA
A palavra economia pode ser generalizada como “administração da casa”, deriva do grego OIKOS (casa) NOMOS (Lei, Norma). A economia é uma ciência social, portanto uma das preocupações da economia é como os homens decidem empregar recursos escassos, a fim de produzir diferentes bens e serviços e atender às necessidades de consumo. Um dos elementos básicos na análise econômica é a relação entre insumos, isto é, os ingredientes ou meios de produção necessários ao processo de produção e os produtos (bens finais e intermediários). O modo pelo qual se organiza o trabalho humano e a maneira como é distribuído o produto dependem em parte de relações técnicas e, em parte, do tipo de sistema social em que se realiza o trabalho. A escassez surge devido às necessidades biológicas humanas ilimitadas e à restrição física de recursos. Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física – a lei da escassez, isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente satisfeitos, não importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida.Não havendo o problema da escassez não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e na realidade só existiriam os “bens livres”. Poder-se-ia perguntar por que são os bens procurados (desejados)? A resposta é relativamente simples: um bem é procurado porque é útil. Por utilidade entende-se ”a capacidade que tem um bem de satisfazer uma necessidade humana”.
Devido a escassez as sociedades são obrigadas a fazer escolhas sobre O QUE e QUANTO, COMO e PARA QUEM PRODUZIR, essas são as questões fundamentais que qualquer sociedade, por mais pobre que seja, se depara.
· O que e quanto produzir? – a sociedade deve decidir se produzem mais bens de consumo ou bens de capital. Em economias de mercado, o que e quanto produzir é sinalizado pelos consumidores (o que é chamado de soberania do consumidor).
· Como produzir? – trata-se de uma questão de eficiência produtiva: serão utilizados métodos de produção capital intensivos? Ou de mão-de-obra intensivos? Ou de terra intensivos? Isso depende da disponibilidade de recursos de cada país.
· Para quem produzir? – a sociedade deve decidir quais setores que serão beneficiados na distribuição do produto, ou seja, trata-se de decidir como será distribuída a renda gerada pela atividade econômica.
Quanto ao método em economia, três aspectos devem ser levados em consideração:
· Como a análise dos fenômenos decorrentes do comportamento humano é complexa, a economia utiliza hipóteses simplificadoras para explicar os fenômenos que estuda;
· A ciência econômica preferencialmente relaciona duas variáveis para explicar um fato econômico;
· Busca relacionar as variáveis segundo o seu incremento (crescimento, aumento) relacionado a um aumento unitário de outra variável.
Ainda sobre a metodologia própria da ciência econômica e sobre os seus métodos de investigação, é necessário distinguir dois grandes compartimentos da economia: a economia positiva e a economia normativa.
A economia positiva se ocupa de analisar os atos e os fatos sociais tais quais eles ocorrem, sem utilizar juízos de valor, estuda os fatos sociais, observa-os sistematicamente, e a partir dessa análise e descrição cientificamente elaborada são formulados os princípios gerais, as leis da economia, as teorias e os modelos econômicos.A economia normativa se ocupa de utilizar princípios, leis e teorias para produzir modificações e propor um direcionamento ao curso natural da economia: são as políticas econômicas. A economia normativa está fortemente vinculada à política, à ideologia e ao sistema de valores
A palavra economia pode ser generalizada como “administração da casa”, deriva do grego OIKOS (casa) NOMOS (Lei, Norma). A economia é uma ciência social, portanto uma das preocupações da economia é como os homens decidem empregar recursos escassos, a fim de produzir diferentes bens e serviços e atender às necessidades de consumo. Um dos elementos básicos na análise econômica é a relação entre insumos, isto é, os ingredientes ou meios de produção necessários ao processo de produção e os produtos (bens finais e intermediários). O modo pelo qual se organiza o trabalho humano e a maneira como é distribuído o produto dependem em parte de relações técnicas e, em parte, do tipo de sistema social em que se realiza o trabalho. A escassez surge devido às necessidades biológicas humanas ilimitadas e à restrição física de recursos. Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física – a lei da escassez, isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser produzida, se os desejos humanos pudessem ser completamente satisfeitos, não importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida.Não havendo o problema da escassez não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e na realidade só existiriam os “bens livres”. Poder-se-ia perguntar por que são os bens procurados (desejados)? A resposta é relativamente simples: um bem é procurado porque é útil. Por utilidade entende-se ”a capacidade que tem um bem de satisfazer uma necessidade humana”.
Devido a escassez as sociedades são obrigadas a fazer escolhas sobre O QUE e QUANTO, COMO e PARA QUEM PRODUZIR, essas são as questões fundamentais que qualquer sociedade, por mais pobre que seja, se depara.
· O que e quanto produzir? – a sociedade deve decidir se produzem mais bens de consumo ou bens de capital. Em economias de mercado, o que e quanto produzir é sinalizado pelos consumidores (o que é chamado de soberania do consumidor).
· Como produzir? – trata-se de uma questão de eficiência produtiva: serão utilizados métodos de produção capital intensivos? Ou de mão-de-obra intensivos? Ou de terra intensivos? Isso depende da disponibilidade de recursos de cada país.
· Para quem produzir? – a sociedade deve decidir quais setores que serão beneficiados na distribuição do produto, ou seja, trata-se de decidir como será distribuída a renda gerada pela atividade econômica.
Quanto ao método em economia, três aspectos devem ser levados em consideração:
· Como a análise dos fenômenos decorrentes do comportamento humano é complexa, a economia utiliza hipóteses simplificadoras para explicar os fenômenos que estuda;
· A ciência econômica preferencialmente relaciona duas variáveis para explicar um fato econômico;
· Busca relacionar as variáveis segundo o seu incremento (crescimento, aumento) relacionado a um aumento unitário de outra variável.
Ainda sobre a metodologia própria da ciência econômica e sobre os seus métodos de investigação, é necessário distinguir dois grandes compartimentos da economia: a economia positiva e a economia normativa.
A economia positiva se ocupa de analisar os atos e os fatos sociais tais quais eles ocorrem, sem utilizar juízos de valor, estuda os fatos sociais, observa-os sistematicamente, e a partir dessa análise e descrição cientificamente elaborada são formulados os princípios gerais, as leis da economia, as teorias e os modelos econômicos.A economia normativa se ocupa de utilizar princípios, leis e teorias para produzir modificações e propor um direcionamento ao curso natural da economia: são as políticas econômicas. A economia normativa está fortemente vinculada à política, à ideologia e ao sistema de valores
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